sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dica do Dia - A força de tração

Para o 1° Ensino médio da Escola Técnica de Limoeiro:

Ai está o conteúdo de Física visto esta semana.



Forças de tração são assim denominadas quando forças são exercidas nos corpos por meio de fios. Geralmente consideram-se as cordas e os fios como ideais.

Ao se elevar a caixa através de uma corda verificamos a existência de uma força de tração
Ao se elevar a caixa através de uma corda verificamos a existência de uma força de tração
Em algum momento já vimos um carro rebocar outro fazendo uso de uma corda. Já vimos também, na construção de uma casa, por exemplo, o uso de cordas para elevar uma lata de massa, ou tijolos. Nesses dois exemplos vimos o uso de cordas para ligar dois objetos, sendo assim, nesses casos, vimos a aplicação de uma força sobre o outro. Uma corda ou fios são capazes, dentro de seus limites, de suportar forças de tração, isto é, elas resistem a esforços de tração.
Quando puxamos um objeto através de uma corda, estamos na verdade transmitindo força ao longo dessa corda até a extremidade oposta. Podemos dizer que cada pedaço dessa corda sofre uma tração, que pode ser representado por um par de forças iguais e contrárias que atuam no sentido do alongar da corda. Denominamos de tração na corda o módulo dessas forças, que formam um par.
Podemos medir a tração em qualquer ponto de uma corda, colocando ali um dinamômetro. O dinamômetro é um aparelho para medir força.
Para um objeto que se encontra em equilíbrio, suspenso por uma corda, a tração é igual ao próprio peso do corpo
Outra maneira de medir a força de tração de um objeto ou corpo é igualando a tração com o peso. Vejamos a figura acima, como o corpo está pendurado por uma corda atua sobre ele somente a força de tração e a força peso. De acordo com a segunda Lei de Newton temos:
FR=m.a
Como o corpo se encontra equilibrado, a aceleração é zero.
FR=0
T-P=0   ⇒   T=P   ⇒   T=m.g
Assim, concluímos que a tração, nesse caso, é o próprio peso do corpo.

Exercícios

Questão 1
(VUNESP) Dois blocos A e B, de massas 2,0 kg e 6,0 kg, respectivamente, e ligados por um fio, estão em repouso sobre um plano horizontal. Quando puxado para a direita pela força F mostrada na figura, o conjunto adquire aceleração de 2,0 m/s2.
Nestas condições, pode-se afirmar que o módulo da resultante das forças que atuam em A e o módulo da resultante das forças que atuam em B valem, em newtons, respectivamente,
a) 4 e 16
b) 16 e 16
c) 8 e 12
d) 4 e 12
e) 1 e 3

Questão 2
Veja a figura abaixo, nela temos um bloco de massa m = 8 kg suspenso por uma corda. Adotando g = 10 m/s2, determine o valor da tração na corda e marque a opção correta.
a) 80 N
b) 100 N
c) 120 N
d) 10 N
e) 8 N


Questão 3
Na figura abaixo temos dois blocos que estão ligados entre si por uma corda ideal, isto é, cuja massa é desprezível. Podemos ver que o bloco A encontra-se apoiado sobre uma superfície plana. Adote g = 10 m/s2, mA = 9 kg e mB = 6 kg, determine o valor da tração na corda e marque a alternativa correta.
a) 24 N
b) 36 N
c) 42 N
d) 56 N
e) 12 N

Questão 4
Suponha que uma pessoa de massa igual a 50 kg esteja suspensa numa corda, como na ilustração abaixo. A outra extremidade dessa corda está presa num bloco de massa de 56 kg que está em repouso em uma superfície plana. Supondo que a aceleração da gravidade local é igual a 10 m/s2, determine o valor da força de reação normal trocada entre o bloco e a superfície onde está apoiado.
a) 500 N
b) 560 N
c) 160 N
d) 100 N
e) 60 N

Gabarito

Resposta Questão 1
De acordo com a Segunda Lei de Newton podemos determinar a força resultante que age em cada um dos blocos. A segunda lei expressa que: FR= m.a, assim temos:
Em A: FR=mA.a  ⇒  FR=2 .2   ⇒  FR=4N 
Em B: FR=mB.a  ⇒  FR=6 .2   ⇒  FR=12N
Alternativa D

esposta Questão 2
Para esse tipo de exercício é interessante montar o diagrama de corpo livre, representando todas as forças que atuam no sistema. Podemos ver que o bloco está em equilíbrio, isto é, não possui movimento de subida e descida, portanto as forças que atuam sobre ele são o peso e a tração da corda.
Assim temos:
T-P=0  ⇒  T=P  ⇒  T=8 .10  ⇒  T=80 N
Alternativa A

Resposta Questão 3
Primeiro representamos cada uma das forças que age no bloco A e no bloco B, isto em um diagrama de corpo livre. Veja a figura abaixo. No bloco A podemos dizer que a única força que nos interessa é a tração, sendo, portanto, anuladas a normal e o peso do bloco A. Já no bloco B temos atuando duas forças: a tração e o peso do bloco B. Para acharmos a tração na corda é necessário encontrarmos primeiramente o valor da aceleração.
Podemos encontrar a intensidade da aceleração da seguinte forma:
PB=(mA+mB ).a
mB.g=(mA+mB ).a
6 .10=(9+6).a
60=15 .a

 
Calculando a tração pelo bloco A
T = mA.a  ⇒  T=9 .4 ⇒  T=36 N
Alternativa B
Questão 4

Primeiramente devemos representar o bloco e o menino no diagrama de corpo livre, isto é, representar as forças que atuam em cada um. Assim temos:
Para o menino:
T-PM=0  ⇒  T=PM   ⇒  T=50.10  ⇒  T=500 N
Para o bloco
N+T-PB=0  ⇒  N= PB-T  ⇒  N=56.10-500⇒N=60 N
Alternativa E

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Testes de Física Moderna



1.O diagrama mostra os níveis de energia (n) de um elétron em um certo átomo. Qual das transições mostradas na figura representa a emissão de um fóton com o menor comprimento de onda?

(A) I.
(B) II.
(C) III. 
(D) IV.
(E) V.
Dobrando-se a energia cinética de um elétron não-relativístico, o comprimento de onda original de sua função de onda fica multiplicado por
3. O raio do horizonte de eventos de um buraco negro corresponde à esfera dentro da qual nada, nem mesmo a luz, escapa da atração gravitacional por ele exercida. Por coincidência, esse raio pode ser calculado não-relativisticamente como o raio para o qual a velocidade de escape é igual à velocidade da luz. Qual deve ser o raio do horizonte de eventos de um buraco negro com uma massa igual à massa da Terra?
(A) 9µm.
(B) 9mm.
(C) 30cm.
(D) 90cm.
(E) 3km.

4. Utilizando o modelo de Bohr para o átomo, calcule o número aproximado de revoluções efetuadas por um elétron no primeiro estado excitado do átomo de hidrogênio, se o tempo de vida do elétron, nesse estado excitado, é de 10–8s. São dados: o raio da órbita do estado fundamental é de 5,3x10-11me a velocidade do elétron nesta órbita é de 2,2 × 106m/s.
(A) 1 × 106 revoluções. 
(B) 4 × 10revoluções. 
(C) 5 × 107 revoluções.
(D) 8 × 106 revoluções.  
(E) 9 × 106 revoluções.
5. Experimentos de absorção de radiação mostram que a relação entre a energia E e a quantidade de movimento p de um fóton é E = pc. Considere um sistema isolado formado por dois blocos de massas m1 e m2, respectivamente, colocados no vácuo, e separados entre si de uma distância L. No instante t = 0, o bloco de massa m1 emite um fóton que é posteriormente absorvido inteiramente por m2, não havendo qualquer outro tipo de interação entre os blocos. (Ver figura). Suponha que m1 se torne m1' em razão da emissão do fóton e, analogamente, m2 se torne m2’ devido à absorção desse fóton. Lembrando que esta questão também pode ser resolvida com recursos da Mecânica Clássica, assinale a opção que apresenta a relação correta entre a energia do fóton e as massas dos blocos. 

(A) E = (m2 – m1)c2.
(B) E = (m1’ – m2’ )c2.
(C) E = (m2’ – m2)c2/2.
(D) E = (m2’ – m2)c2
(E) E = (m1 + m1’ )c2.
6. Considere as seguintes afirmações:
I. No efeito fotoelétrico, quando um metal é iluminado por um feixe de luz monocromática, a quantidade de elétrons emitidos pelo metal é diretamente proporcional à intensidade do feixe incidente, independentemente da freqüência da luz.
II. As órbitas permitidas ao elétron em um átomo são aquelas em que o momento angular orbital é nh/2π, sendo n = 1, 3, 5….
III. Os aspectos corpuscular e ondulatório são necessários para a descrição completa de um sistema quântico.
IV. A natureza complementar do mundo quântico é expressa, no formalismo da Mecânica Quântica, pelo princípio de incerteza de Heisenberg.
Quais estão corretas?
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.

7. Responder à questão  com base nas afirmativas abaixo sobre fusão nuclear.
I Durante a fusão nuclear de dois núcleos de pequena massa, origina-se um núcleo de massa maior.
II No interior de uma estrela ocorrem processos de fusão nuclear que se constituem na fonte primária da energia por ela emitida.
III A massa de uma estrela aumenta ao longo do tempo.
Analisando-se as proposições conclui-se que
(A) somente a I é correta.
(B) somente I e II são corretas.
(C) somente II e III são corretas.
(D) todas são corretas.
(E) nenhuma é correta.
8. A energia de um fóton de luz amarela é 
(A) menor que a de um fóton de luz vermelha.
(B) maior que a de um fóton de luz laranja.
(C) igual à de um fóton de luz verde.
(D) igual à de um fóton de luz azul.
(E) maior que a de um fóton de luz violeta.
9. Uma superfície está sendo iluminada por uma lâmpada. Nesse caso, pode-se afirmar que a superfície está sendo irradiada com
(A) elétrons.
(B) prótons.
(C) fótons.
(D) partículas alfa.
(E) partículas beta.
10. Cargas elétricas podem ter sua trajetória alterada quando em movimento no interior de um campo magnético. Esse fenômeno fundamental permite explicar
(A) o funcionamento da bússola.
(B) o aprisionamento de partículas carregadas pelo campo magnético da Terra.
(C) a construção de um aparelho de raio X.
(D) o funcionamento do pára-raios.
(E) o funcionamento da célula fotoelétrica.

11. Um feixe de luz incide em uma lâmina de metal, provocando a emissão de alguns elétrons. A respeito desse fenômeno, denominado de efeito fotoelétrico, é correto afirmar que
(A) qualquer que seja a freqüência da luz incidente, é possível que sejam arrancados elétrons do metal.
(B) quaisquer que sejam a freqüência e a intensidade da luz, os elétrons são emitidos com a mesma energia cinética.
(C) quanto maior a intensidade da luz de uma determinada freqüência incidindo sobre o metal, maiores são as energias com que os elétrons abandonam o metal.
(D) quanto maior a freqüência da luz de uma determinada intensidade incidindo sobre o metal, maiores são as energias com que os elétrons abandonam o metal.
(E) quanto maior a freqüência da luz de uma determinada intensidade incidindo sobre o metal, mais elétrons abandonam o metal.

12. Substâncias radioativas emitem radiações alfa, beta, gama e nêutrons. Na pesquisa sobre a natureza e propagação dessas radiações, usam-se campos magnéticos, entre outros recursos. O campo magnético pode influir na trajetória das radiações
(A) alfa e beta.
(B) alfa e nêutron.
(C) alfa e gama.
(D) nêutron e gama.
(E) beta e gama.
13. Os avanços tecnológicos referentes ao uso da energia nuclear para produzir eletricidade são notáveis. A legislação pertinente pune severamente as empresas responsáveis por quaisquer danos pessoais e ambientais. Mas os acidentes continuam acontecendo, como os do segundo semestre de 1999 na Ásia. O grau de risco dessa atividade é alto porque todas as usinas
I. dependem do processo da fusão nuclear.
II. empregam água pesada (ou deuterada), que é originariamente radioativa.
III. empregam materiais físseis, que permanecem radioativos por longos períodos de tempo.
Analisando-se os três fatores acima, deve-se concluir que é correta a alternativa
(A) somente I .
(B) somente III.
(C) somente I e II.
(D) somente I e III.
(E) I, II e III.

14. Energia solar é a energia eletromagnética irradiada pelo Sol. Na região central do Sol ocorrem processos de fusão nuclear nos quais a massa dos núcleos formados pela fusão é menor do que a soma das massas dos núcleos que lhes deram origem. Portanto, a energia solar provém da massa do Sol.

A energia eletromagnética irradiada no núcleo do Sol nas reações de fusão nuclear é essencialmente gama, no entanto, após incontáveis processos de absorção e reemissão nas camadas do Sol, em direção a sua superfície, a composição espectral da radiação vai-se alterando significativamente de tal modo que, quando finalmente jorra no espaço, sua distribuição espectral situasse entre os comprimentos de onda de 0,10 µm e 100 µm, com aproximadamente 7% na região do ultravioleta, 47% na região visível e 46% na região infravermelho do espectro eletromagnético. 

Durante um ano, a massa que o Sol perde irradiando energia é de aproximadamente 1,34.1017kg ou 134 trilhões de toneladas. A cada 45 milhões de anos o Sol perde o equivalente a uma massa da Terra (6.1024kg). Durante a era dos dinossauros, o Sol perdeu cerca de cinco vezes a massa de nosso planeta. A massa do Sol é de 2.1030kg.
Com base nesse texto, são feitas três afirmativas:
I. A perda de massa pelo Sol é muito grande e está de acordo com algumas previsões sobre
o fim do mundo no próximo milênio.
II. Na fusão nuclear não ocorre conservação da massa.
III. A perda de massa pelo Sol irradiando energia é desprezível e, em um bilhão de anos,
representa menos do que sete milésimos por cento da sua massa.
Pela análise das afirmativas, está correta a alternativa
(A) I.
(B) I, II e III.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.

15. O dualismo onda-partícula refere-se a características corpusculares presentes nas ondas  luminosas e a características ondulatórias presentes no comportamento de partículas, tais como elétrons. A Natureza nos mostra que características corpusculares e ondulatórias não são antagônicas mas, sim, complementares. Dentre os fenômenos listados, o único que não está relacionado com o dualismo onda-partícula é 
(A) o efeito fotoelétrico.
(B) a ionização de átomos pela incidência de luz.
(C) a difração de elétrons.
(D) o rompimento de ligações entre átomos pela incidência de luz.
(E) a propagação, no vácuo, de ondas de rádio de freqüência média.

16. Na fabricação de um material semicondutor tipo N, emprega-se silício (tetravalente) dopado com uma substância que, na sua camada mais externa, tem quantidade de elétrons igual a
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5

17. INSTRUÇÃO: Responder à questão  com base no enunciado e afirmativas abaixo.
Sobre a natureza e comportamentos de ondas são feitas quatro afirmativas:
I. Ondas eletromagnéticas propagam-se também no vácuo.
II. Ondas sonoras não podem ser polarizadas.
III. Ondas de mesma freqüência têm sempre a mesma amplitude.
IV. O raio X é uma onda eletromagnética.
Considerando as afirmativas acima, é correto concluir que
(A) somente I é correta.
(B) somente II é correta.
(C) somente I, II e III são corretas.
(D) somente I, II e IV são corretas.
(E) todas são corretas.

18. Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen descobriu os raios X, que são usados principalmente na área médica e industrial. Esses raios são 
(A) radiações formadas por partículas alfa com grande poder de penetração.
(B) radiações formadas por elétrons dotados de grandes velocidades.
(C) ondas eletromagnéticas de freqüências maiores que as das ondas ultravioletas.
(D) ondas eletromagnéticas de freqüências menores do que as das ondas luminosas.
(E) ondas eletromagnéticas de freqüências iguais às das ondas infravermelhas.

19. A sigla “LASER” (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation) significa “luz amplificada por emissão estimulada de radiação” ou “radiação luminosa amplificada por emissão estimulada”.
A radiação LASER emitida por um gás é radiação luminosa
(A) coerente e monocromática.
(B) coerente e policromática.
(C) não coerente e monocromática.
(D) não coerente e polarizada.
(E) policromática e polarizada.


Gabarito preliminar
1C
2A
3B
4??
5D
6E
7B
8A
9C
10B
11D
12A
13B

Dica do Dia


Sugestões para o estudo:
1. Leia toda a lição, a fim de saber do que se trata.
2. Leia novamente a lição, porém, mais devagar, e escreva no seu caderno a lei (se houver alguma) e outros pontos importantes da lição. Verifique se você compreende cada parágrafo. Certifique-se também se compreende o verdadeiro significado de cada palavra nova. Estude com cuidado as definições de termos como "trabalho" e "potência" até ficar completamente seguro do seu verdadeiro sentido em Física.
3. Se a lei for expressa por uma equação matemática, pergunte a si mesmo de que maneira cada símbolo da equação está relacionado com a lei. Por exemplo,  (trabalho = força . deslocamento) nos diz que, duplicando-se o deslocamento, se duplica o trabalho realizado e, do mesmo modo, fazendo duplicar a força, duplica-se o trabalho produzido.
4. Resolva os problemas incluídos no texto do seu livro.
5. Discuta a lição com os seus colegas.
Durante a aula e o trabalho de laboratório
1. Faça, sem hesitação, perguntas a respeito do que você não compreende.
2. Esteja alerta e pronto a explicar o que você compreende.
3. Pense por você mesmo; faça o seu trabalho. Você não pode aprender Física olhando para o seu companheiro.
Revisão para as provas:
1. Estude todos os dias, conscienciosamente, as suas lições. Reveja as notas que tomou na última aula. Nunca deixe as suas notas se acumularem, sem estudá-las metodicamente.
2. Antes da prova, escreva todos os pontos difíceis da parte que está revendo; faça perguntas sobre os mesmos, na aula.
3. Pense nas perguntas que faria se você fosse o professor. Tente responder, você mesmo, a essas perguntas.
4. Faça uma “cola” com as fórmulas ou conceitos mais importantes. Não exagere. Coloque apenas pontos importantes da matéria.
Durante as provas:
1. Antes do professor distribuir a prova, dê uma última “olhadinha” na cola que você fez.
2. Guarde a cola dentro da sua pasta. Você não a usará, já que já memorizou tudo que tinha nela.
3. Ao receber a prova escreva, em algum lugar dela, tudo que puder de fórmulas, conceitos e exemplos. Essas anotações serão muito úteis quando você estiver cansado e surgirem os famosos “brancos” de memória.
4. Faça as questões da prova como se estivesse resolvendo os testes em casa, com calma e muita atenção. Lembre-se que sempre existirão mais questões “fáceis” do que “difíceis” .
5. Lembre-se que quando um aluno diz que foi mal numa prova, é devido aos erros nas questões “fáceis”. Todo aluno que vai mal usa como desculpa as tais questões “difíceis” como argumento para mascarar sua falta de estudos.
6. Sucesso !

terça-feira, 24 de julho de 2012

Vamos rir por que rir é o melhor remédio


P: Você sabe porque que o Heisenberg nunca teve filhos?
R: Porque quando ele acertava o momento, errava a posição, e quando acertava a posição, errava o momento!!!
(fonte: Casillas- IRC)

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Heisenberg é parado por um policial por excesso de velocidade.
“Você faz idéia de quão rápido você estava indo ?”, pergunta o guarda.
“Não. Mas eu sei exatamente onde eu estou!”

Fonte: http://wendel.scardua.net/2006/09/23/perolas-do-slashdot-23/
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P:voce acha um eletron e leva ele pra casa. Qual o nome dele?
R: Eletrondoméstico
(sugestão de Fabiano S.)
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Einstein joga a mulher na cama, e fica nu. O que a mulher falou para ele?

Uau, que físico!
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A luz não existe, é uma ilusão de ótica!
(fonte: sátira no canal #fisica no IRC-Brasnet)

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Pelo princípio da incerteza de Heisenberg, se você sabe a que velocidade está dirigindo, então você está perdido... 
(fonte: http://www.hottopos.com/regeq2/secao_humor.htm)

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P:
 Qual é a distância de visibilidade que você tem em um dia ensolarado?
R: Uns 100 milhões de kilômetros... daqui até o Sol.
(fonte: Rob Z. rzhome@ANTISPAMdallas.net)

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P: Qual é o barulho que o elétron faz quando cai?
R: Planck.

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P:Qual é o barulho que o elétron faz quando arrota?
R:Booooohr.

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P: Como o átomo atende o telefone?
R: Próton?

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P: Por que não se pode comer um elétron?
R: Porque ele tem spin.

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P: Porque as estrelas não fazem miau?
R: Porque Astro no mia

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P: O que um fóton disse pro outro?
R: Eu estou cansado da sua interferência!
(fonte: mlund@moxtek.com (Dr. Mark W. Lund?))

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P: O que o próton disse para o elétron?
R: Hoje você está muito negativo.

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Dois elétrons condenados estão sentados em uma prisão.
O primeiro fala, "O que você fez para estar aqui?"
O outro responde, "Eu realizei uma transição proibida."

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Os buracos negros foram criados quando Deus dividiu por zero.
(fonte: joeshmoe@world.std.com (Jascha Franklin-Hodge))

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Quantas semanas tem um ano-luz?
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Um buraco negro é um tunel no fim da luz.
(fonte: Rudolf Rab rrab@primeline.net )

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T2 = 2 graus celius = 275.15 kelvin
T1 = 1 graus celius = 274.15 kelvin
______________________________________________

T2-T1 = 1 grau celius = 1 kelvin

=> 1 grau celius = 1 kelvin

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Um probabilidade é uma tentativa desesparada de que o caos se torne estável.
(fonte: nbuchana@gpu.srv.ualberta.ca (Norm))

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Escrito em algum lugar: Heisenberg pode ter estado aqui.
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-Procurado vivo ou morto : Gato de Schröedinger-
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"Aqui, gatinho, gatinho..." - Schrödinger
(obs: isto não é uma citação, é uma piada, tente entender :) )

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P: Qual é o método mais fácil de se verificar no seu dia a dia, o efeito Doppler na ótica ?
R: Durante a noite olhe os carros. Quando eles estão se aproximando a luz é branca ou amarela, e quando eles estão se afastando a luz que você vê é vermelha.
(fonte: kudlicki@hydra.astrouw.edu.pl (Andrzej Kudlicki))

Alinhamento anti-gravitacional


 Em 1976 o astrônomo britânico Patrick Moore anunciou na rádio BBC 2 que as 9h e 47min um evento astronômico único aconteceria e que as pessoas poderiam experimentar elas mesmas em suas casas. O planeta Plutão iria passar atrás de Júpiter causando um alinhamento gravitacional que poderia diminuir a força da gravidade na Terra. Moore avisou os ouvintes que se eles pulassem no momento exato do alinhamento planetário eles poderiam experimentar uma estranha sensação de flutuação. Quando a hora do suposto fenômeno chegou, a BBC recebeu centenas de ligações de pessoas que afirmavam ter sentido alguma coisa. Uma mulher até descreveu que ela e seus onze amigos levantaram das cadeiras e flutuaram pela sala.
  Mas a notícia do tal alinhamento não passou de uma brincadeira de primeiro de abril! :-)

Teoria do Gato e da Manteiga


Dos fenômenos da natureza:
1) Pela observação cotidiana sabemos que: um gato que for lançado de uma janela ou outro lugar elevado cairá de pé, com as patas para baixo. Estável sobre suas patas.
2) Também foi observado e constatado por Murphy, que ao soltar da mesa em direção ao chão um pedaço de pão com manteiga, ele vai cair com o lado da manteiga para baixo.
Proposição: Amarrar um pedaço de pão com manteiga, com o lado da manteiga para cima, nas costas de um gato.

Que acontecera?

1) Cairá o gato sobre suas patas?
2) A manteiga lambuzara o chão?

Analisando o mecanismo:
1) Das leis da Manteigologia decorre que a manteiga deve atingir o solo, portanto cria um momento de rotação que gira o sistema para que a manteiga atinja o chão.
2) Das estritas leis da Aerodinâmica Felina temos que o gato não pode machucar seu dorso peludo. Portanto exercendo igual momento para que suas patas atinjam o chão.
Dedução:
Se o aparelho combinado: gato + pão-com-manteiga for lançado, a natureza não tem meios de resolver o paradoxo. Portanto, ele simplesmente não cai. É isso mesmo, acabamos de descobrir o segredo da antigravidade! Um gato amanteigado ira, quando lançado, rapidamente mover-se a uma altura onde as forças do pulo-do-gato e da repulsão da manteiga estarão em equilíbrio.

Este ponto de equilíbrio pode ser modificado tirando um pouco da manteiga, o que proporciona uma elevação, ou amputando uma das patas do gato, permitindo assim um declínio.
O perigo óbvio certamente é:
Se os gatos conseguirem comer os pães das suas costas, eles desabarão instantaneamente. É claro que os gatos vão cair sobre as patas.

Dados Técnicos para construir uma nave espacial com dispositivo antigravidade:
Propulsionar uma nave por meio de gatos congelados em animação suspensa, cerca de -190 graus Celsius, com pães com manteiga amarrados nas costas, evitando assim a possibilidade de colisões devido a felinos temperamentais, ou famintos.

Manobras:
Como guiar a nave, uma vez que os gatos são mantidos estáticos?

Proposta:
Sabe-se que, vestir uma camisa toda branca para ir a uma cantina italiana é uma maneira garantida de fazer uma viagem a lavanderia.

Recobrir o exterior da sua nave espacial com camisetas brancas. Instalar quatro esguichos simetricamente ao redor da nave, que tem, é claro, o formato de um pires. Dispare molho de tomate proporcionalmente as direções que você quer ir.
A nave, arrastada pelas camisetas, ira automaticamente seguir o molho. Se forem usadas camisas tipo T-Shirt, não consegue-se ir tão rápido quanto se usar, digamos, camisas de seda pura.
Exceção:
Só não funciona muito bem nos poços gravitacionais mais profundos, pois o molho de tomate, agora caindo num buraco negro, vai arrastar a nave com ele, a despeito da contra força da máquina antigravitacional gato/manteiga. A única esperança nesse momento é pulverizar enormes quantidades de OMO. Isto criara a tão conhecida Força Gravitacional Dupla Ação.

Descobertas adicionais:
Pesquisas recentes demonstraram que a substituição de manteiga por geléia de framboesa potencializa muito o sistema, pois pela Lei de Murphy sabemos que quanto mais caro é o produto que esté sobre o pão, mais certamente este cairá com a face, que contém o produto, para baixo.


Semicondutores


Semicondutores - Mundo Educação

Transistores
Muito utilizado em equipamentos eletrônicos, os semicondutores são sólidos capazes de mudar sua condição de isolante para condutores com grande facilidade. Isso se deve ao fato de que os semicondutores possuem uma banda proibida intermediária. 
A banda proibida é a região localizada entre as bandas de valência, ou camada de valência do átomo, e a banda de condução (região onde, sob ação de um campo elétrico, se forma a corrente elétrica).

Quando os elétrons recebem certa quantidade de energia, eles se tornam livres e saem da camada de valência para a camada de condução. 
A condutividade dos semicondutores pode ser alterada variando-se a temperatura, o que faz com que atinjam uma condutividade semelhante a dos metais.
A condutividade dos semicondutores provenientes de excitações térmicas é denominada condutividade intrínseca.
Os semicondutores podem ser de silício ou germânio, utilizados para a fabricação de componentes eletrônicos, como, por exemplo, os transistores.

Bandas de Valência, banda proibida e banda de condução de: Isolantes, condutores e semicondutores

Formação da imagem no tubo de uma TV

A formação da imagem no tubo de uma televisão é uma importante aplicação da força magnética que atua sobre uma carga elétrica em movimento. A imagem que se forma na tela da televisão, assim como no cinema, consiste em uma série de quadros construídos em curtos intervalos de tempo. É em razão da persistência da retina do olho humano que o cérebro interpreta as imagens de forma contínua. A imagem na televisão é formada por um feixe eletrônico que varre a tela do tudo de imagem. No cinema o processo de formação das imagens ocorre de forma contrária ao processo que ocorre nas televisões. A formação das imagens consiste em fotografias diferentes uma das outras, que ao serem movimentadas em alta velocidade acabam por formar a imagem que o cérebro humano capta. 

O tubo de uma televisão é constituído das seguintes partes: 

• O canhão eletrônico fica situado na parte externa posterior ao tudo. Esse é um dispositivo que emite feixes de elétrons, os quais são acelerados través de uma tensão de milhares de volts; 
• Um par de bobinas que gera um campo magnético tanto na horizontal quanto na vertical. Ao passar pelas bobinas os feixes de elétrons sofrem deflexão horizontal e vertical em razão da força exercida pelo campo magnético; 
• A tela é onde são formadas as imagens. Ela é coberta por um material fluorescente e é atingida pelo feixe de elétrons após serem defletidos pelos campos magnéticos. 

Ao atingir a tela, os elétrons produzem uma mancha luminosa em cada ponto que eles atingem. Os campos magnéticos das bobinas, os quais defletem os elétrons, mudam periodicamente de sentido de forma a fazer com que os elétrons percorram, em alta velocidade, toda a tela, da esquerda para a direita e de cima para baixo. Se a TV não estiver sintonizada em nenhum canal a varredura acontece de forma contínua, dando origem a um brilho uniforme na tela da TV. Ao sintonizar um canal, os sinais que são captados pela antena modificam a varredura fazendo com que certos pontos fiquem mais claros em relação a outros, formando assim a imagem que vemos. 

A cor da imagem que aparece na televisão é determinada pelo material fluorescente que reveste a tela. Esse material pode ser preto e branco como também verde e branco, azul e branco ou vermelho e branco. Em uma TV em cores o tubo possui três canhões eletrônicos, um para cada cor primária da luz (verde, azul e vermelho), é como se fossem três tubos. A tela por sua vez, é composta por inúmeros pontos triplos, fosforescente, que emitem luz ao serem atingidos pelos feixes de elétrons.

A história do surgimento da bomba atômica


Bomba nuclear: uma arma explosiva com alto poder destrutivoA descoberta do nêutron, no ano de 1932, mudou totalmente os métodos utilizados para estudar as propriedades do núcleo atômico. Ernest Rutherford, físico inglês que viveu entre os anos de 1871 e 1937, fez inúmeras pesquisas investigativas sobre a estrutura do átomo. Rutherford investigou a estrutura do átomo utilizando para isso as partículas alfa. Nos anos 30 inúmeras descobertas revelaram aspectos inesperados em relação ao núcleo do átomo. Ao bombardear átomos de urânio com nêutrons, cientistas como Otto Hahn e Lise Meitner, provaram que o núcleo desse átomo, formado por 92 prótons, é dividido em núcleos menores e descobriram ainda que o urânio pode fissionar (processo de fissão nuclear) o elemento bário e o elemento criptônio, cada qual com 56 e 36 prótons no núcleo respectivamente. Com essas descobertas os cientistas perceberam que era possível criar uma reação em cadeia com capacidade para gerar grandes quantidades de energia e que, se ela ocorresse de forma descontrolada, em uma fração de segundos a liberação de energia seria gigantesca, provocando dessa forma uma explosão de alto poder destrutivo. Após essas descobertas surgiu uma nova arma: a bomba nuclear, cujo poder destrutivo é altíssimo. 

Muitos dos cientistas que se empenharam nas pesquisas sobre fissão e fusão nuclear, entre eles Einstein e Lise Meitner, se refugiaram em outros países em razão da perseguição nazista, mas mesmo assim deram continuidade em suas pesquisas. Nessa época já se tinha o conhecimento necessário para a construção da bomba nuclear. No ano de 1941, os Estados Unidos da América entram na Segunda Guerra Mundial após o bombardeio de Peal Harbor realizado pelos japoneses. A Europa estava um caos e Hitler já havia invadido vários países. Mediante esse ataque surpresa, os EUA iniciaram uma operação ultra-secreta num laboratório localizado no Novo México, para construção de uma bomba atômica. Vários cientistas foram convidados, entre eles Lise Meitner, mas ela se recusou.

Em julho de 1945, foram realizados os primeiros testes para a detonação da bomba atômica. Muitos que presenciaram os testes sabiam que a partir daquele instante a humanidade não seria a mesma. Nesse mesmo ano os nazistas se renderam, mas os japoneses não fizeram o mesmo. Dessa forma, os aviões norte-americanos bombardearam a cidade de Tóquio com bombas incendiárias matando milhares de pessoas. Em uma decisão trágica, o presidente Harry Truman autorizou o uso da bomba atômica com argumento de que a invasão por terra causaria a morte de milhões de vidas americanas e japonesas. Com a autorização para o ataque, no dia 16 de agosto de 1945, a bomba atômica - apelidada de “Garotinho” - foi lançada sobre os céus de Hiroshima, matando milhares civis e mesmo assim o Japão não se rendeu.

Bomba atômica
Três dias depois desse ataque, outra bomba produzida com elemento radioativo artificial foi detonada sobre a cidade de Nagasaki, causando novamente milhões de mortes. Esse foi o fato que, segundo algumas pessoas, marcou o fechamento da Segunda Guerra Mundial.

Foi a partir dessa guerra e desse acontecimento que a ciência passou a receber verbas para pesquisas, muitas delas diretamente do governo. Se por um lado a fissão nuclear proporcionou o desenvolvimento da bomba atômica, por outro ela favoreceu o desenvolvimento da fissão nuclear controlada, que é utilizada nos reatores nucleares e em várias aplicações na medicina.

Energia

Bem, hoje ao ver o empenho com o qual alguns amigos meus do 1° ano de Informática da Escola Técnica Estadual José Humberto de Moura Cavalcanti, mas precisamente os alunos Renata Lima e João Neto, estavam  estudando energia, e como o meu blog é justamente para ajuda-los nesta missão de compreender a física, nerds de plantão resolvi ajudar você. A seguir vocês encontrarão todo o conteúdo de Energia, referentes ao primeiro no do Ensino Médio, vídeos e exercícios  resolvidos  e para vocês resolverem, espero que gostem.
                                                                                   Luiz Henrique Pereira da Costa

Energia (física)
A energia é um conceito de vasta aplicação em física. É uma grandeza física que tradicionalmente se definecomo a capacidade de corpos e sistemas para realizar um trabalho.
A energia pode adotar diversas formas, podendo transformar-se de uma noutra forma (conversão deenergia), embora não se crie nem se destrua (princípio da conservação da energia). Por exemplo, quandouma maçã cai, perde energia potencial gravítica, ganhando a mesma quantidade de energia cinética.
Algumas das unidades mais utilizadas são o Joule (J) (unidade do Sistema Internacional), o eletrão-volt(ev), o quilowatt-hora (kWh) e a caloria (cal).
A energia é classificada em duas formas fundamentais: energia potencial, que é a energia armazenada numcorpo ou num sistema em consequência da sua posição, forma ou estado (esta forma de energia incluienergia potencial gravítica, energia elétrica, energia nuclear e energia química) e energia cinética que é aenergia do movimento, e é usualmente definida como trabalho que será realizado sobre um corpo quepossui energia, quando ele é levado ao repouso.
O calor é outra forma de energia, que se deve à energia cinética associada aos átomos e moléculas de umasubstância.
Os primeiros a definir a noção de energia foram o físico inglês James Prescott Joule (1818-1889) e o físicofrancês Nicolas Leonard Sadi Carnot (1796-1832) em relação à conversão do calor em energia mecânica, evice-versa. Até meados do século XIX, o físico e matemático britânico William Thomson (1824-1904) e ofísico alemão Rudolf Julius Clausius (1822-1888) provaram a diminuição da capacidade de realização de umtrabalho por parte de um sistema isolado (degradação de energia). A formulação da teoria dos quanta deenergia, descoberta pelo físico alemão Max Planck (1858-1947) em 1900, para além de considerar que aenergia possui uma natureza corpuscular e descontínua, permitiu abrir o caminho para a explicação deefeitos tais como o fotoelétrico e possibilitar o nascimento da teoria quântica da radiação. Finalmente, ofísico alemão Albert Einstein (1879-1955) em 1905, ao demonstrar a equivalência entre massa e energia,constituiu a base dos processos nucleares. A teoria da relatividade de Einstein relaciona a energia E com amassa m através da equação:
E = mc2, em que c é a velocidade da luz.
Os recursos energéticos consistem no armazenamento de energia convertível. Os recursos não-renováveisincluem os combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) e os combustíveis da fissão nuclear.
A 29 de maio, comemora-se o Dia Mundial da Energia.





Trabalho e Energia

Os objetos de estudo da mecânica



energia é algo com que convivemos constantemente. Para nos mantermos vivos, precisamos nos alimentar e, para isso, extrair a energia dos alimentos. Historicamente, o homem se encontra em uma busca constante por formas de energia. A queda das águas para gerar energia elétrica, a queima de combustíveis para a geração de movimento e mais um enorme número de exemplos.

Desses todos, é importante observar que em nenhum deles ocorreu criaçãode energia, mas sim a sua transformação. Um caso clássico que pode ser citado é o de uma usina hidrelétrica, onde ocorre a transformação da energia mecânica em energia elétrica.

Aqui vamos explicar as formas de energia que são estudadas na mecânica, como o trabalho e as energias cinética, potencial e mecânica.

Trabalho

Para se colocar algum objeto em movimento, é necessária a aplicação de uma força e, simultaneamente, uma transformação de energia. Quando há a aplicação de uma força e um deslocamento do ponto de aplicação dessa força, pode-se dizer que houve uma realização de trabalho.

Note que, para realizar-se um trabalho, existe a necessidade de um deslocamento. Caso algum objeto esteja sob a ação de uma força, mas em repouso, não haverá a realização de trabalho. As forças que atuam sobre uma pessoa parada segurando uma mala não realizam 
trabalho pois não há deslocamento do ponto de aplicação dessas forças.

Considere um objeto que está submetido a uma força  e, devido a essa força, esse objeto sofre um deslocamento , como se vê abaixo:

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A força  pode ser dividida em dois componentes,  e , como se mostra a seguir:

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Observe que o componente de  que realiza o trabalho é , pois é o que tem a mesma direção do deslocamento. O componente  não realiza trabalho, pois é perpendicular ao deslocamento e, por isso, não interfere diretamente no movimento.

O trabalho é definido como sendo o produto do componente  pelo deslocamento sofrido pelo objeto e como , teremos a seguinte definição matemática para o trabalho:

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No Sistema Internacional, a unidade de trabalho é o joule (J).

No exemplo citado, a força mostrada é causadora do movimento do objeto, mas existem casos em que a força é de oposição ao movimento, como por exemplo o atrito. Nessas situações o trabalho será negativo. Observe o quadro abaixo:

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Uma força que merece uma atenção especial, ao realizar trabalho, é a força da gravidade. Considere um corpo que é abandonado de certa altura. Durante o movimento de queda temos um deslocamento para baixo e uma força, a gravidade, que também é direcionada para baixo. Sabemos que, se há uma força e um deslocamento do ponto de aplicação, haverá a realização de trabalho. Nesse caso o trabalho será determinado pelo produto da força da gravidade pela altura de queda do objeto:

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É importante salientar que o trabalho da força da gravidade independe da trajetória descrita durante o movimento e por isso ela é classificada como força conservativa.

A força da gravidade também é conhecida como força peso que é constante quando se está próximo da superfície da Terra e é calculada com o produto da massa do objeto pela a aceleração da gravidade local.

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Em uma descida, o trabalho da força da gravidade é positivo, pois ela está contribuindo com o movimento, mas, em uma subida, o trabalho da força da gravidade será negativo, pois agora ela é de oposição ao movimento.

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 é o vetor que indica deslocamento.

Energia Cinética

Considere um corpo inicialmente em repouso, como por exemplo, uma bicicleta. Para colocá-la em movimento será necessária a aplicação de uma força e, com isso, a realização de trabalho. Se essa força for paralela ao deslocamento, o trabalho será determinado pelo produto da força pelo deslocamento.

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A força aplicada é determinada pela Segunda lei de Newton, ou seja:

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Considerando que a força aplicada foi constante e que a bicicleta partiu do repouso, então a ela realizará um movimento uniformemente variado e o seu deslocamento e a sua velocidade serão determinadas da seguinte forma:

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Substituindo as equações de força e deslocamento na definição de trabalho, teremos:

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Lembre que v = a.t e então chegaremos à equação que determina o trabalho realizado pela força aplicada a essa bicicleta, para que ela atinja a velocidade v.

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A expressão acima é definida como energia cinética, e expressa a capacidade de um corpo em movimento para realizar trabalho.

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Energia potencial gravitacional

Estamos todos submetidos a uma força da gravidade e essa força é praticamente constante quando se está próximo à superfície do planeta. Agora, imagine-se segurando uma pedra a certa altura do solo. Para fazê-la entrar em movimento, basta largá-la e durante a queda haverá a realização de trabalho pela força gravitacional.

Observe que quanto maior for a altura inicial da pedra, tanto maior será o trabalho realizado pela força da gravidade, pois maior será o deslocamento realizado por ela. É importante perceber que a pedra entra em movimento espontâneo, ou seja, você não precisa forçar o movimento. Se isso ocorre, é porque na pedra existe uma energia armazenada que será utilizada na realização de trabalho. Essa energia é definida como energia potencial e, no caso descrito, isto é, em que a força da gravidade realiza trabalho, essa energia é definida como energia potencial gravitacional.

A energia potencial depende da posição do objeto. No caso da energia potencial gravitacional a posição é definida pela a altura em que o objeto se encontra de um nível horizontal definido como nível de referência.

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Para determinar o valor da energia potencial gravitacional, basta sabermos o valor do trabalho realizado pela força peso, ou seja, a energia potencial gravitacional é numericamente igual ao trabalho da força peso.

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Energia mecânica

Considere novamente um corpo em queda. Durante esse movimento, observamos que, ao longo do trabalho realizado pela força peso, ocorre um aumento da energia cinética, pois há um aumento de velocidade. O trabalho da força peso realizado durante esse movimento pode ser determinado pela variação da energia cinética, ou seja:

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A expressão matemática anterior é conhecida como o Teorema da Energia Cinética.

Observe também, que durante a queda, a energia potencial do corpo diminui, pois se tomarmos como nível de referência o solo, a altura do corpo em relação ao mesmo, está diminuindo. Nesse caso, o trabalho realizado pela força peso pode ser determinado pelo decréscimo da energia potencial, isto é:

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As duas equações mencionadas aqui são usadas para o mesmo fim, que é a determinação do trabalho da força peso, e por isso elas são iguais. Igualando a primeira equação com a segunda, teremos:

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Isolando os termos de energia cinética dos termos de energia potencial, chegamos ao seguinte resultado:

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A soma da energia cinética com a energia potencial é definida como energia mecânica, e a expressão anterior mostra a sua conservação durante qualquer movimento sob ação exclusiva de forças conservativas, como por exemplo, na mecânica, a força peso e a força elástica. Sistemas físicos que se encontram sob essa situação são definidos como sistemas conservativos.

  • Energia mecânica 
  • Sistema conservativo 

    No nosso dia-a-dia, é muito difícil encontrarmos um sistema conservativo. Em uma queda real existe o atrito com o ar e isso fará com que a energia mecânica inicial seja diferente da energia mecânica final, e tal diferença ocorre porque o atrito provoca a dissipação em forma de calor. Essa energia dissipada tem o seu valor, em módulo, igual à diferença da energia mecânica inicial pela energia mecânica final.

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  • Não existe uma definição do que é energia, mas sabemos que a sua existência possibilita a execução de trabalho. A energia armazenada nos alimentos, por exemplo, faz com que os órgãos do corpo de uma pessoa funcionem corretamente. Os combustíveis fazem com que os veículos automotores se locomovam. Da mesma forma, a energia elétrica produzida pela bateria faz com que os elétrons dos fios condutores de energia se locomovam.

    Ao falar de energia é de extrema importância ressaltar o Princípio de Conservação da Energia. Princípio este que, segundo Lavoisier, diz: “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.

    De forma a exemplificar conversões de energia de um modo geral, consideremos uma mola relaxada (figura 1), ou seja, uma mola que não está esticada. Veja:
    Para comprimir a mola é necessário um gasto de energia. Assim, aplica-se uma força em uma de suas extremidades, de forma que a mesma se contraia. Dizemos que ao se aplicar a força sobre a mola há a realização de um trabalho. Este trabalho corresponde à energia transferida da pessoa para a mola. A figura 2 representa a mola já comprimida e com uma trava no carrinho, impedindo que o mesmo se liberte.

    A mola comprimida armazena energia. Essa energia, porém, só pode ser manifestada ao se retirar a trava do carrinho. A energia armazenada na mola é denominada de Energia Potencial Elástica. Potencial porque pode se manifestar e elástica porque está em um corpo elástico deformado.

    Agora, observando a figura 3, percebemos que o carrinho se libertou. Ao ser retirada a trava, a energia potencial que estava armazenada na mola se manifestou, fazendo com que o carrinho adquirisse movimento. Novamente temos a realização de trabalho. Agora esse trabalho corresponde à energia transferida da mola para o carrinho. A energia que o carrinho adquiriu é denominada de Energia Cinética.

    Energia Cinética: é a energia que está relacionada ao movimento dos corpos.

    Energia Potencial (gravitacional, elástica, elétrica, etc.): é a energia que um corpo possui em relação à posição particular que ele ocupa.

    Na ausência de atrito, a energia mecânica total de um sistema se conserva, havendo apenas a transformação de energia potencial em energia cinética e vice-versa. Veja:

    Emec= E+ Ep

    É de grande importância deixar bem claro que o trabalho e as formas de energia são grandezas escalares.

    Trabalho de uma força

    Trabalho é a medida da energia que é transferida para um corpo, em razão da aplicação de uma força ao longo de um deslocamento. Em Física, trabalho é normalmente representado por W(que vem do inglês work) ou mais usadamente a letra grega tau .

    Para calcular o trabalho de uma força é importante ressaltar que ele pode ser:

    Trabalho de uma força constante e paralela ao deslocamento: é calculado quando se tem a força sendo aplicada no mesmo sentido do deslocamento. Pode ser calculado da seguinte forma:
    Como o ângulo entre a força e o deslocamente é zero faz com que o cosseno deste ângulo seja igual a 1, tornando a expressão equivalente à:
    Onde D é o deslocamento sofrido pelo corpo.

    Trabalho de uma força constante e não paralela ao deslocamento:

    Quando temos a aplicação da força constante e não paralela, como no esquema acima, calculamos o trabalho da seguinte forma:
     
    Onde ? é o ângulo formado entre a força e o deslocamento sofrido pelo corpo.
    No SI (Sistema Internacional de Unidades) o trabalho é dado em joule, que é representado pela letra (J) e a força é dada em newton (N). Essa unidade é uma homenagem ao físico britânico James Prescott Joule. No sistema CGS, a unidade de trabalho é o erg= dina x centímetro.


    1. Energias Potencial e Cinética

      Todo o corpo, ainda que se encontre em repouso, tem "guardada", ou mais propriamente armazenada energia, que se designada por "energia potencial", e que se representa por "Ep".

      Existem três tipo de energia potencial, cuja definição não está considerada no âmbito deste artigo, e que são os seguintes:

      - Gravitacional.
      - Elástica.
      - Química.

      A energia cinética, que, como vimos, representa o trabalho realizado por uma força aplicada a um corpo, e que portanto resulta da transformação da sua energia potencial, é calculada de acordo com a seguinte fórmula:

      “Ec = (m * v2) / 2”

      A grandeza “m” representa a massa do corpo e “v” a velocidade de que o corpo fica animado pela aplicação da força.

      A velocidade do corpo calcula-se de acordo com a seguinte fórmula:

      “v = e/t”, onde "e" representa o espaço e "t" o tempo.

      Assim a equação da energia cinética pode escrever-se da seguinte forma:

      "Ec = (m*e2) / (2*t2)"

      Na figura 2 apresenta-se um exemplo onde estão representadas a "energia potencial" e a "energia cinética".
    2. 2
      Teorema da Energia Cinética

      O “teorema da energia cinética” permite calcular o trabalho realizado pela totalidade das forças que actuam nesse sistema, e é enunciado da seguinte forma:

      “ A totalidade do trabalho produzido por todas as forças que atuam num determinado sistema é calculado pela variação da energia cinética do sistema”.
    3. 3
      Lei da Conservação da Energia

      A “lei da conservação da energia” diz que:

      “Num sistema isolado, isto é, sem sofrer a influência de qualquer fator externo, a quantidade total de energia permanece constante”.

      Esta lei pode apresentar-se da seguinte forma:

      “E = Ep + Ec”, onde “E” representa a “energia total.

      Esta lei traduz a célebre afirmação de Lavoisier.

      "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

      De acordo com a “Teoria da Relatividade” de Einstein, a energia de um corpo é calculada pela fómula:

      “E = m * c2”, onde “m” representa a massa do corpo e “c” a velocidade da luz (300.000 km/s).
    4. 4
      Sistema de Unidades

      No Sistema Internacional de Unidades (que se representa por SI) as unidades que iremos utilizar neste artigo são as seguintes:

      - “Energia” (símbolo “E”): “joule” (símbolo “J”).
      - "Massa" (símbolo "m"): "quilograma (símbolo: "kg").
      - “Comprimento/Espaço” (símbolo “l/e”): “metro” (símbolo “m”).
      - “Tempo” (símbolo “t”): “segundo” (símbolo “s”).

      Exercício resolvido: Energia Potencial, Energia Elástica

      Exercício de Física do vestibular da FATEC-SP 2002. Prova de número 2, questão que exige conhecimentos de mecânica: conservação de energia, energia potencialenergia elástica.

      (FATEC 2002) Um bloco de massa 0,60kg é abandonado, a partir do repouso, no ponto A de uma pista no plano vertical. O ponto A está a 2,0m de altura da base da pista, onde está fixa uma mola de constante elástica 150 N/m. São desprezíveis os efeitos do atrito e adota-se g=10m/s2.A máxima compressão da mola vale, em metros:

      a) 0,80
      b) 0,40
      c) 0,20
      d) 0,10
      e) 0,05



      Resolução


      Sabendo que o sistema não tem perda de energia e, pela lei de conservação de energia temos:

      Energia inicial = Energia final

      Energia potencial ( mgh ) = Energia elástica ( kx2/2 )

      mgh=kx2/2
      0,60 . 10 . 2,0 = (150 . x2) / 2
      24 = 150 . x2
      x2 = 24 / 150
      x2 = 0,16
      x = 0,4 m

      Obtemos então, como resposta a alternativa B.






      A SEGUIR LINK DE UM DOS MELHOR EXERCÍCIOS DE ENERGIA JÁ BEM TRABALHADOS QUE JÁ VI: