A aceleração instantânea obtém-se, como já sabemos, considerando a derivada
do vector velocidade em ordem ao tempo:
Exprimindo a velocidade como sendo
,
em que
é um vector
unitário paralelo à trajectória, podemos escrever, no caso mais geral:
O segundo termo é nulo no caso do movimento rectilíneo, em que a trajectória (e o vector
) não muda de direcção. Se mudar de direcção, esse termo é diferente de zero e denomina-se aceleração centrípeta.
No caso do
movimento circular, o vector
muda constantemente de direcção, e essa variação vale:
em que
é um vector unitário perpendicular à trajectória (apontando para
o centro da circunferência no caso referido), e ω é a
velocidade
angular.
Note-se que neste caso
v = ω × r,
com
r identificando o raio da circunferência,
e que se pode escrever:
sendo
at o valor da aceleração
tangencial e
an o valor
da aceleração normal ou de aceleração centrípeta.
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